Facebook

Cansei do Facebook.

Nem vou perder meu tempo dizendo o porque. Cansei.
Desativei minha conta e não pretendo voltar tão cedo. Algum dia, talvez. Quem sabe...
Agora não.

Vou continuar com meus blogues que ninguém acessa mesmo.

E assim tá bom demais.

So, what's next?

Bom, eu ia fazer uma série de posts, ou pelos menos uns dois ou três, expondo vários pontos de vista sobre todo esse lance da ocupação da reitoria da USP, e etc, etc...

Não sei o que aconteceu de quinta-feira para cá. Final de semana/feriado estive em Bertioga tomando muita chuva para me preocupar com isso. Mas a essa altura também, acho que não tem mais sentido, já passou o momento, as pessoas já falaram as besteiras que tinham que falar (inclusive eu) e acho que vai sair pouca coisa produtiva agora. Como eu não estou envolvido em absolutamente nada nessa história (de nenhum lado) e também por achar que um post alienado num blog alienado que quase ninguém lê não vai fazer muita diferença, resolvi poupar a todos e não tocar mais no assunto.

Não tenho mais o que dizer por enquanto.

Contradições

Ultimamente minha cabeça tem fervilhado e eu ando me sentindo muito incomodado com algumas coisas. Não é novidade que eu não sou muito fã de "gente". Eu sou chato, "antipático" e antisocial.

E eu juro, as vezes eu até tento. Tento ser mais flexível. Tento relevar uma série de coisas sobre as pessoas, para ver se eu consigo ser um pouco mais "sociável". Mas as vezes isso me cansa e eu resolvo que o melhor mesmo é ficar quietinho no meu canto e deixar as pessoas com as besteiras delas e eu com as minhas.

Sabe, eu não ligo muito pra muitas coisas. Eu não sou um cara extremista, mesmo que eu ache que a única solução mesmo para os problemas da humanidade é tacar logo esse monte de bombas atômicas na porra do mundo (que, posso estar bem equivocado, mas se não me falha a memória, são suficientes para destruir o planeta mais de 70 vezes... como se uma não fosse suficiente). Mas algumas coisas me tiram do sério... só que na maior parte das vezes, eu simplesmente ignoro essas coisas no meu dia-a-dia porque se não eu acho que eu não teria muito tempo para fazer outra coisa a não ser ficar reclamando e me irritando com certas insignificâncias.

Mas todo o alarde sobre lance da ocupação da reitoria da USP que a grande mídia cospe na sociedade e povo equino faz questão de ruminar e cagar na minha cara tem me deixado maluco...

Ouço cada bobagem que dá até arrepio na alma. Às vezes me pergunto se as pessoas realmente perderam toda e qualquer capacidade de pensar ou se sou eu que sou muito fora da curva mesmo. Até entendo a indignação, consigo entender o sentimento em relação a algumas coisas, mas não a reação exagerada das pessoas.

Xingar essas estudantes é fácil. Apesar de estarem mascarados, eles têm um rosto para o qual as pessoas podem apontar o dedo. Não concordo com muitas coisas que fizeram, mas mesmo assim, o que dá àqueles que estão do lado de fora, acharem que tem algum direito de fazer chacota ou recriminar, sem saber de fato o que aconteceu?

Quer dizer então que estudante mascarado é criminoso e policial sem identificação é herói? Que porra de valores distorcidos são esses?

Quer dizer, as pessoas aplaudem e apoiam um puta de um desdobramento militar pra "tomar conta" de alguns "arruaceiros", mas não têm a mesma cara e a coragem que esses e outros estudantes têm para reinvidicar seus interesses, como por exemplo que essa mesma polícia seja mais humana com cidadões de bem e mais severa com bandidos de verdade. É sério isso?

Eu sei, eu estou generalizando tanto quanto a mídia acéfala e seus marionetezinhos sem opinião própria. Mas é justamente para ilustrar bem o tamanho da minha indignação. Dá pra enxergar como fazer esse tipo de julgamentos levianos não vai mudar nada?

Aí no Facebook eu vejo um monte de tirinhas "engraçadinhas" ou "pseudo-intelectuais" sobre o assunto. Ah, sinceramente, vá à merda quem posta esse tipo de coisa. Não sabe o que dizer? Fica quieto? Não sabe o que tá acontecendo? FICA QUIETO. Não vai fazer PORRA NENHUMA pra mudar nada, FICA QUIETO. Não está afetando sua vida ou te atrapalhando? Não torra o saco! Esse pra mim, é o pior tipo de gente. São as mesmas pessoas que ficam postando aquelas coisas sobre indignação em relação à corrupção, mas não mexem a bunda EM NADA para mudar NADA. Eu sei que é um problema complexo, mas acredite, colocar uma foto idiota com uma frase escrota no seu Facebook não vai mudar nada. Agora quando alguém tenta lutar por alguma ideologia que acredita, aí é fácil descer o cacete(te) em cima e criticar.

Aí você pergunta, "mas e você Gabs, faz alguma coisa pra mudar isso?" e eu respondo não. Mas pelo menos eu não fico falando merda. Sou um bunda-mole como 90% da população, mas pelo menos sou coerente. Se falar asneira fizesse alguma diferença, talvez eu fizesse mais como as outras pessoas. Na verdade, como eu disse, eu sou a favor do "cale-se se não tem nada para dizer", e acho que se é algo totalmente alheio à minha vida, que não me diz respeito, que eu não sei absolutamente nada, não está me incomodando e eu sozinho não tenho como mudar nada, eu não tenho porque importunar os outros com as minhas chatices. Acontece que isso está afetamento minha vida porque eu não aguento mais ouvir e ler tanta merda descabida, e resolvi falar alguma coisa, qualquer coisa, numa tentativa frustrada e em vão de que isso dê algum lampejo de consciência nas pessoas e elas parem de falar tanta asneira e comecem a agir mais.

Que fique claro que em momento algum estou defendendo que as pessoas devam sair destruindo as coisas para chamar atenção às suas causas. Mas também não acredito que o uso de violência força bruta seja o melhor caminho para resolver um embate desses. Dois errados não somam um certo.

Eu só acho que isso tomou proporções indevidas e exageradas e as pessoas já não sabem mais o que falam ou fazem.

Engraçado quando por exemplo tem final de campeonato de futebol e rola briga de torcida e um monte de gente apanha por nada, ninguém fica indignado, ninguém fala nada. E quando algumas torcidas organizadas saem destruindo metrô, ponto de ônibus, carros estacionados na rua, também é aceitável, certo? Onde está a polícia nesse caso? Afinal, no país do futebol, é super aceitável se exaltar numa final, certo? E quando membros de algumas torcidas saem com o objetivo específico de arranjar confusão e bater em torcedores do outro time, é normal porque é esperado que isso aconteça?

Para todo mundo que fica falando que todo mundo que estuda na USP é um bando de arruaceiros e burguesinhos, playboys filhinhos de papai e maconheiros, minha pergunta para vocês é: todos os torcedores do Timão são marginais favelados? Porque é o que eu entendo do discurso de vocês...

Ah é, desculpa, você é muito melhor do que qualquer "marginal" que participa de manifestação porque você confirma no Facebook a sua ida a manifestações cívicas de indignação social e política, mas no dia mesmo você prefere ir ao cinema. Tá certo...

Falar das coisas que me cansam e me irritam é uma coisa que me cansa e me irrita demais, por isso eu normalmente evito. E como eu já estou suficientemente aborrecido com essa história toda, eu vou terminando por aqui mesmo. Eu sei que essa tentativa fracassada de um possível texto que pudesse gerar qualquer reflexão rasa por alguém que tenha o QI um pouco maior do que o número do calçado poderia dar mais certo se eu me preocupasse mais em abordar e explorar alguns fatos e discutir sobre como melhorar algumas coisas e tentar gerar um debate sobre ideologia e tal, mas isso levaria uma vida inteira para eu escrever aqui, então guardo essas tolices que penso praquelas conversas despretensiosas que tenho com meus amigos enquanto bebemos cerveja e fumamos.

Retruquei as besteiras que os outros falam com as minhas próprias então já posso me retirar...

O que vende baixo....

...não me atinge!

Confessions

I always had some really strange things going in my twisted big head.

Sometimes just plain confusion, sometimes true disbelief, sometimes real despair. Very often I've caught myself wondering about life, people, love, relationships, the Universe and such.

I know most people think that too, because it's something more than natural to us human beings. Maybe they just don't do it in a daily basis like I do, because they're too busy taking care of their lives – that means job, career, bills, friends, family, goals... something I'm not doing.

But despite the way I see the world or my interpretation of common sense and wisdom, I tend to think that I understand things in a way other people can't – or, in more pretentious cases, I really think they'll never do. So that makes me an arrogant little prick, I know.

In my current age and state, I found that most of my creeds are just my creeds, and that's all there is to it. They're not more or less important than everybody else's, nor they're “right” or “wrong”. And as I confirm that everyday, I can't help myself but to think that even though I still have some convictions, that doesn't make me a better man.

The biggest problem is that I'm wrong more often than I would like. And I'm not even talking about choices here. Even today, after all I've been through, I'm still too naive. I tend to really believe in people – that they can be good and do good, that they're capable of loving, that they can change, etc. And here's the paradox: even though I believe in humanity, I'm walking away from it more and more. Why? I think I just got tired. Tired of trying, of being fooled, of being hurt. I know that sounds like cowardice, and maybe it is.

I've just fell too many times. And sometimes I don't know what to believe. I know everybody has problems, and I know that mine are, without a doubt, meaningless compared to most people's. But as my creeds, they're mine, and they somehow dictate the way I see the world and the way I face life everyday.

I don't want to be a crybaby or something, but I have to try to relieve some things that have been bothering me for quite a long time. And I've decided to do that by exposing some of the things I really believed for a long time and found to not be true (or at least, not the whole time, or the way I imagined). So here are the greatest delusions I've had so far.

• “I'm smarter than everybody else around me. I'm maybe one of the smartest people that have ever existed.”
• “I'm dumb. I'm the dumbest person I've ever seen.”
• “I'm disgraceful as a son and worthless as a brother.”
• “I'm an excellent person, incapable of doing harm to others.”
• “I'm awful. I'm terrible. I just hurt people and I can't avoid it. I shouldn't have been born.”
• “I can really control myself. My body, my emotions, my feelings, my desires, my perceptions.”
• “I'm pathetic. I have no control over my life. I'm just a piece of shit.”
• “I don't have any form of prejudice.”
• “I'm a hypocrite piece os shit. I'm arrogant, ignorant and a big asshole.”
• “I have a lot of talent.”
• “I'm just mediocre in everything I do.”
• “I can't do anything right, not even what I desire or like.”
• “Things are way too difficult to do or achieve”
• “I'm such a good lover.”
• “I'm a horrible friend.”
• “I really pay attention to what people say.”
• “Nobody will ever understand me.”
• “I found my soulmate and we'll always be together. For the rest of eternity...”
• “There's nothing interesting in me. I'm not even slightly attractive, I'm boring, I'm ugly and dull. I'm just a pile of crap put together in human form.”
• “The only thing I do it right is disappointing people.”
• “I'm an ungrateful, spoiled, pretentious and arrogant little brat. I'm so selfish and vain.”

So, what did I discover from those beliefs? Well, I might be a shitty friend sometimes, I might do things that will disappoint my parents, I might hurt people, I might walk away from people I love. I get angry, I get sad, I feel dumb, I feel numb, I do a lot of things wrong and I do shine sometimes. And that's only natural, because I'm flawed. I'm human, and I'm no better than anybody. Everybody is living, surviving one that after another. Most people do try their best everyday, in their own limitations, and I'm no exception. I might think too much. I lack action, motion and energy. But that doesn't make me less. I just have to find what is right for me, what works.

So I've decided to don't take things too seriously, because life is gonna end one day. There's no point in stressing and worrying about the little things. There's no point in wasting time crying over what's done. Thinking won't change the past, but it can help to build a better future, one that fits in my world, one where my dreams can come true. So I just have to accept. Accept who I am.

And that's it for today. I'm not a new man, but a feel a little better. And that's what matters. Be confident. Trust. Trust the Universe. Trust people. Believe in yourself. And please, laugh more.

The girl I like (and probably always will...)

There's this girl, you see... I fell in love with her and I think I never got up.

I'll never forget the day I first saw her. The anxiety. The waiting. The silence. I couldn't think. I was nervous, but trying to look cool. When I finally saw her coming, I lost my ground. It was like a merciless blow to the head, the heart, the nerves. I had never understood all those crappy common lines about love until that day. Butterflies in the stomach, sweating hands, galloping heart, dry mouth, unresponsive limbs, dizzy floating head... I had all. And BAM! Just like that, from that moment on, I knew I wanted her. I wanted to love her.

For what I know, that encounter struck her in the same way. We were awfully shy. But as babies crawling, we managed to keep it nice while trying to not expose the true nature of the awkwardness we were dealing. At a given point while chit-chatting, we found out we were both going to the same concert in two days.

And so two days later we met again. And all those feelings and sensations ruled me again. I couldn't help myself. I was feeling uncomfortably happy and miserable at the same time. I was glad she was there by my side, but I wanted to hug her, to kiss her, to caress her messy hair, to feel her breast against my chest and her heart beating as fast as mine. But I couldn't.

After that fated night, I had no doubts. My feelings for her were legit. I was officially in love for real. I couldn't think about anything else. I had to do something. So a few days later I gathered all my strength and courage and decided do declare my love for her. It was one hard task, but I did it. And I was successful. I found she felt the same and so we started dating.

But what “love gives, love takes away”... and so we had to break up. It doesn't matter now how long we were together or why we broke. It matters that I fell for her. More than once.

A lot happened after that in my life – and certainly, on hers too. But then, even after I had recovered from a heartbreak, and after all the pain, I find that my feelings for her never faded. I even had a chance to confirm that. And now I know I've fallen again. It hurt. It hurts.

The big problem is that no matter what happens, it looks that we're not supposed to be together. I don't know what it is. Maybe it's me. Maybe it's her. Maybe it's both of us.... Maybe it's none. Maybe it's some kind of cosmic joke. Maybe it's a curse. Maybe it's a trial of faith, or a lesson about letting go. Maybe it's fate. Maybe it's just bad luck...

Anyway, this is life. And life it's not always easy. You can't have it all. You make mistakes. You hurt people and get hurt. You cry. You regret the things you have done and the ones you haven't.

You love. You love someone... sometimes, more than you can manage.

MAIS UM?

Pois é, mais um blog, sim senhor!

Sei que essa história de blog é meio fajuta, mas eu não consigo evitar.
Não quero nem começar com papo algum sobre blogs, o porque de escrever em um blog, o fato de esse ser só mais um ou qualquer coisa que o valha.

Eu só acho que preciso escrever mais do que estou escrevendo. É porque quero. Preciso.

Aqui vai ser uma coisa mais despojada e desgovernada. E acho que assim está bom.

E não espero mesmo que muita gente leia.

Relationships #1

Why people insist in their wrecked illusions of perfect love in impossible relationships?

Affection

"Why do I fall in love with every woman I see who shows me the least bit of attention"