Espera
Eu espero...
Não sei pelo quê.
Então eu paro de pensar,
E faço tudo que eu consigo fazer
Tudo isso para ocupar meu tempo de espera
E disfarçar: não, não estou esperando, estou muito ocupado!
Mas não há disfarce para o vazio que sinto no peito
Nem para o rancor da injustiça:
Tanto esforço para nada;
Tanto amor...
Espatifado na parede.
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Antonio é um dos meus amigos mais antigos e uma das pessoas que mais me entende. O blog dele, de onde veio este poema, é o amendoim azul. Deixo aqui minha gratidão a uma das pessoas que tem me aturado por tanto tempo e também por me deixar publicar um poema seu aqui. Um grande abraço, Antonio!
:)
ResponderExcluirAbraço!